sábado, 28 de agosto de 2010

91º - QUE O MUNDO NOS OLHEM E TENHAM PENA DE NÓS.





TANTA DESTRUIÇÃO NUMA COMUNIDADE INDEFESA
E ATACADA PELA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO.
É  MUITO TRISTE!  PEDIMOS SOCORRO!!!
QUE TODOS NOS OLHEM COM OS OLHOS DO CORAÇÃO .

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

89º - VÃO QUEBRAR A CASA DA MÃE DO PAESSSSSS, POIS EU NÃO VENDI NADA!!




CADÊ O WAGNER MONTE QUE NÃO ATENDEU A ESSE APELO DA MORADORA DA ESTRADINHA!!

88º - AS MARETAS ECOAMMMMMMMM

87º - OS TABAJARAS ESTAM EM GUERRA: TRISTES, MAS NÃO DESTRUIDOS!!

86º - QUEREMOS NOSSA PAZ RESTAURADA SEM PAES

85º - NÃO PARECE A MINHA ESTRADINHA... LINDA IMAGEM DA TRISTE REALIDADE

Batalha dos Tabajaras: primeira vitória
BY ADMIN – 24/08/2010
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Pelo Coletivo aCidade
Para saber mais sobre o tema, leia A batalha dos Tabajaras, na revista virtual Outras Palavras
No último dia 10 de agosto, o Poder Judiciário atendeu a solicitação da defensoria pública do Rio de Janeiro e determinou a suspensão imediata das demolições na Ladeira dos Tabajaras, bem como a remoção dos entulhos que atrapalham o cotidiano dos moradores. Veja a seguir nota da defensoria sobre o assunto e assista ao vídeo, produzido pelo coletivo aCidade:

85º TABAJARAS É MEU LUGAR

defensores públicos Maria Lucia de Pontes e Alexandre Mendes foram imediatamente para o local para mediarem o conflito instaurado, buscando diálogo com as autoridades presentes, sendo certo que, somente após duas horas de negociação, o Município interrompeu o procedimento demolitório.

Enquanto isso, as defensoras públicas Adriana Britto e Roberta Fraenkel despacharam com o juízo da 2ª Vara de Fazenda Pública, solicitando a apreciação imediata da tutela antecipada requerida na Ação Civil Pública, a qual, em um primeiro momento, foi deferida para o caso específico e urgente narrado, determinando-se a suspensão da demolição arbitrária. Logo após, o mesmo juízo determinou a suspensão dos atos demolitórios em toda a comunidade.

Vale esclarecer que a ACP em questão questiona o procedimento de demolição de centenas de casas realizado pela prefeitura na comunidade Ladeira dos Tabajaras, 1014 (Estradinha), o que tem gerado uma série de transtorno aos moradores, como danos em casas geminadas, não recolhimento de entulhos e resíduos de obras, corte no fornecimento de serviços básicos, queda de pedras e riscos de desabamento do material acumulado no local.

Os fatos foram comprovados por relatório assinado por engenheiro sanitarista da FIOCRUZ e por parecer do Sub-Procurador de Direitos Humanos do Ministério Publico Estadual.

Trecho da decisão de antecipação de tutela, na Ação Civil Pública:
“13. O que se espera e impõe é que o Município responsabilize seus agentes por eventuais descuidos, posto que treinados para não serem negligentes, nem arbitrários, se descuidos efetivamente ocorrerem 14. Já quanto ao pedido de retirada do entulho, merecem os moradores que não aderiram ao reassentamento a consideração pública, tocando ao Município o restabelecimento do estado anterior, com presteza, por simples respeito ao direito alheio, sem o que a relação administrador/administrado retornaria à época da suserania ou, pior, do absolutismo, o que seria, além de lamentável, inaceitável. 15. Repete-se que o interesse público, que sempre tem precedência, não estará plenamente protegido se a Pública Administração atuar sem os devidos cuidados. 16. Em razão do exposto, DEFIRO PARCIALMENTE A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, e determino à parte ré que providencie a retirada dos entulhos decorrentes de atos praticados pelo poder público municipal em 05 dias, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00, além de suspensão imediata das demolições na comunidade Ladeira dos Tabajaras n.º 1014 (Estradinha).”

A referida Ação Civil Pública pode ser acompanhada por todos os interessados através do site do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (http://www.tjrj.jus.br/), através do número 0251060-74.2010.8.19-0001.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro. Ascom@dpge.rj.gov.br

83º - PROTESTO DO GRUPO DA RESISTENCIA EM FRENTE AO FORUN

domingo, 22 de agosto de 2010

82º - Reportagem de Sindia Santos (OBRIGADA PELA FORÇA SINDIA)

Pelo Coletivo aCidade




É um bairro em ruínas, feito de escombros de gente e suas histórias. Lugar onde cães e gatos resistem ao abandono e vagam sozinhos e com fome, guardando a entrada de onde viviam com seus donos. Dia após dia a ladeira é apagada por montes de entulhos e pelo som de marretadas que não cessa
Pelas vielas, moradores se lembram de um tempo de começo. Tijolo por tijolo, parede por parede, rua a rua, tudo ali foi construído por eles. A força de inventar um bairro, transmitida por décadas, de morador a morador. E agora o assombro da destruição.
A remoção

A primeira pancada na porta foi violenta. Isabel e sua enteada de 13 anos assustaram-se. Das 450 casas que formavam a Ladeira dos Tabajaras, 85 resistiam ao medo de virar ruínas e entulhos. Ela abriu a porta e policias, acompanhados de funcionários da prefeitura, exigiam a retirada imediata dos móveis e pertences da casa. Era um despejo sem aviso prévio, sem ordem judicial e Isabel estava grávida de sete meses.
Ela sabia que aquele era o começo de uma série de ameaças que terminaria com a casa em escombros, destruída o suficiente para perder a identidade. Casas-fantasmas a assombrar aqueles que insistiam em ficar no bairro.
Sem saber o que fazer, Isabel trancou a casa e foi buscar o marido, José, no trabalho. Quando voltavam, receberam a ligação dos moradores dizendo que naquele instante a prefeitura invadia sua residência.
_ Pegamos um táxi e quando chegamos vimos a porta arrombada e flagramos os policiais remexendo em nossas coisas.
Nem José, nem os moradores conseguiram impedir que portas e janelas fossem arrancadas e as paredes quebradas, ou que abrissem um buraco num dos cômodos do segundo piso, a fim de facilitar a retirada do moveis. Geladeira, fogão, microondas foram parar na rua; as roupinhas do bebê jogadas sobre fezes de cães.
_ Eles chegam quebrando tudo; não perguntam se pode mexer ali, se aquilo vai te prejudicar, mesmo quando há fiação elétrica nas paredes eles quebram. Não isolam as casas geminadas, e se há morador no andar de baixo, eles quebram o de cima. Não respeitam nada, chegam e metem a marreta. Bené, de 78 anos não agüentou ver o bairro que ajudou a levantar sofrer mais aquela violência e passou mal ao final do conflito que se estendeu das 10h30 até às 19h00s.
Do lado de fora da casa, Mariana, de 13 anos, filha do primeiro casamento de José, assistia a madrasta em pânico e o pai desesperado por não ter para onde ir.
_ É assim que nos ameaçam, conta Maria do Carmo que vive nos Tabajaras há 45 anos. Recebo telefonemas dizendo que o nosso tempo acabou. Que vai vir uma escavadeira. Que vai nos tirar de nossas casas e pôr tudo o que é nosso na rua. Não consigo falar mais nada.
Área de rico e não de risco

A história da Ladeira dos Tabajaras remete à história do trajeto que Dom Pedro usava como atalho pra ir do Jardim Botânico à região litorânea. Nessa época o trecho recebia o nome de “Caminho do Boi”; em 1855, passou a ser chamado de “Ladeira do Barroso”, em homenagem a José Martins Barroso, que a transformou numa estrada ligando Copacabana e Botafogo. Foi em 1917, que o caminho passou a ser chamado de Ladeira dos Tabajaras, por conta de índios que, vindos do nordeste, habitavam os morros São João Batista e Saudade, ambos cortados pela ladeira. A comunidade existe desde 1921, os primeiros ocupantes foram 19 famílias de funcionários do cemitério, colocadas ali com o apoio da Santa Casa de Misericórdia.
A moradora mais antiga do bairro hoje é Bené, que vive há mais de meio século na região. Por 35 anos morou no quilometro 668, casa 05, pagando aluguel. Somente com a regularização do processo de reassentamento, que aconteceu em 1988, na gestão do prefeito Saturnino Braga, ela começou a construir a casa no quilometro 1014, onde vive há mais de 20 anos. Esse trecho, que agora é conhecido como “Estradinha 1014” é o foco dos conflitos de remoção na Ladeira dos Tabajaras.
Foi lá que Bené ficou viúva e sozinha criou nove filhos.
_ Todos se formaram, três deles são bacharéis e foram criados aqui. Bené tem orgulho da história que construiu ali, e sem saber, faz justiça ao nome do bairro onde mora. Tabajara é um termo tupi que servia para denominar aqueles com os quais se podia estabelecer relações de reciprocidade ou de guerra, daí a tradução como “cunhado” ou “inimigo”. O termo não classifica uma tribo especifica, mas uma relação de posições assumidas por grupos indígenas. Bené:
_ Ainda não tremi, estou firme, com fé em Deus porque o resto é balela. Vim de uma raça forte.
A primeira ameaça de remoção ao bairro dos Tabajaras aconteceu em 1996, depois de uma denúncia de invasão do cemitério, que foi esclarecida com a documentação do reassentamento. A segunda ameaça surgiu com o governo de César Maia, em 2007 e mais uma vez, o laudo de 1988 serviu para comprovar que a área não apresentava risco para moradia e impediu os planos de remover a comunidade, que acabou sendo incluída no programa de urbanização “Favela-bairro”.
Em outubro de 2009, teve início um censo com a promessa de melhorias para o morro. Em abril de 2010, pouco antes das chuvas, a Secretária Municipal de Habitação (SMH), em reunião com a comunidade, anunciou que os moradores teriam de deixar o bairro sob a acusação de invasão publica e ocupação de área de risco. Em contrapartida apresentou propostas de indenização, compra assistida e ingresso no projeto “Minha casa minha vida”.
Nenhuma casa foi derrubada com as chuvas e mesmo assim a remoção foi posta em prática com ferocidade. Nenhum outro bairro do Rio sofreu tamanha investida como a Ladeira. No mesmo mês, a Fundação de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (Georio) declarou possuir um laudo geral de 12 páginas atestando o risco. Morador algum viu sequer um técnico ir ao bairro fazer vistoria. O laudo foi questionado pelo corpo de assessores técnicos do Núcleo de Terras e Habitação da Defensoria Pública. Diferentemente da administração municipal, os engenheiros da defensoria fizeram um estudo aprofundado de campo, concluindo que somente duas casas merecem atenção no que se refere à redução dos riscos de escorregamento e que os custos associados às obras de contenção e drenagem são muito inferiores as obras de remoção. Até porque as remoções implicam em custos sociais, afetivos e emocionais que nunca poderão ser mensurados.
_ O engenheiro disse que o nosso maior problema é que moramos numa área de rico e não de risco. Conta Dejanira, que há 25 anos vive nos Tabajaras.
A decisão

No final daquele dramático dia, a justiça expediu um liminar, dizendo que a ação da policia e da prefeitura era ilegal. Mas mesmo assim, José não tinha para onde ir. Suas roupas haviam sumido, seus móveis e pertences apreendidos e levados para um depósito que ele não sabia onde era; sua casa violada, já não o podia proteger do tempo, era lugar vazio, cheio de buracos.

Três dias depois, dormindo no que restava da residência, sobre um colchão emprestado pelos vizinhos, José e Isabel receberam a noticia de uma decisão judicial que interrompia a demolição de sua casa e de todo o bairro. A decisão determinava pena de multa diária de 20 mil à prefeitura em caso de descumprimento. E mandava ainda que a prefeitura retirasse em cinco dias os entulhos acumulados nas ruas que obstruíam as vias de acesso e escadarias.
Mas batalha ainda não terminou, a região vale muito dinheiro e com a perspectiva da Copa, Olimpíadas e outros eventos, novas e violentas investidas são esperadas. A guerra dos Tabajaras ainda não terminou.

81 - MENINOS BONS

MORADORES DA ESTRADINHA  CONVIDAM TRABALHADORES QUE QUEBRAM SUAS CASAS PARA SEU CAFE DA MANHA.

80 - MENINOS

79 - UUUUUUUUUUUUUUUU

78 - AMIGOS DE LUTA

77 - DONA JOSEFA

76 - AMIGOS DA RESISTENCIA

75 - PADRE LUIZ ANTONIO, SR. SEVERINO E MARCELO

74- NOSSOS VISITANTES

Padre Luiz Antonio, sr. Severino, Nestor Bordini Zezinho

73; GRUPO DA RESISTENCIA

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

66º - TABAJARA É MEU LUGAR


 TABAJARA É MEU LUGAR
ESTRADINHAAAAAAAAAAAA
PARABÉNSSSSSSSSS

O que se espera e impõe é que o Município responsabilize seus agentes por eventuais descuidos, posto que treinados para não serem negligentes, nem arbitrários, se descuidos efetivamente ocorrerem 14. Já quanto ao pedido de retirada do entulho, merecem os moradores que não aderiram ao reassentamento a consideração pública, tocando ao Município o restabelecimento do estado anterior, com presteza, por simples respeito ao direito alheio, sem o que a relação administrador/administrado retornaria à época da suserania ou, pior, do absolutismo, o que seria, além de lamentável, inaceitável. 15. Repete-se que o interesse público, que sempre tem precedência, não estará plenamente protegido se a Pública Administração atuar sem os devidos cuidados. 16. Em razão do exposto, DEFIRO PARCIALMENTE A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, e determino à parte ré que providencie a retirada dos entulhos decorrentes de atos praticados pelo poder público municipal em 05 dias, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00 , além de suspensão imediata das demolições na comunidade Ladeira dos Tabajaras n.º 1014 (Estradinha). 17. Notifique-se o réu para que apresente defesa prévia, nos termos do art. 17, §7º, da Lei 8429/92. Após, voltem conclusos, conforme art. 17, §8º, do mesmo diploma legal. Oficie-se e I-se. 





http://srv85.tjrj.jus.br/consultaProcessoWebV2/consultaProc.do?v=2&numProcesso=2010.001.226909-0&FLAGNOME=S&tipoConsulta=publica&back=1&PORTAL=1&v=2


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

65º - Defensoria entra na justiça para retirada dos entulhos.


Defensores entram na justiça defendendo a comunidade.
Obrigada doutores pela força e pela dignidade.

63º - MURAL DO HORROR.


ISTO É UMA VERGONHA PARA O BRASIL.

62º - TABAJARA É MEU LUGAR


MORADORES FAZ UM MURAL MOSTRANDO AS FOTOS COM AS DEMOLIÇÕES FEITA PELA PREFEITURA.

61º - PREFEITO O ENTULHO É SEU.


ESTRADINHA FAZ PROTESTO ENFRENTE AO FORUN E LEVA ENTULHO COLOCADO PELA PREFEITURA EM SUAS MORADIAS.

domingo, 8 de agosto de 2010

60º - Belo meu amigo obrigada por sua visita


Belo  é um amigo que nos visitou, e ficou horrorizado com a destruição feita pelo Eduardo Paes.

domingo, 1 de agosto de 2010

58º - Morador Preocupado para não danificarem sua casa


Morador que tem sua casa germinada com outra que foi vendida para prefeitura, escreve na parede um alerta: PAREDE GERMINADA FAVOR NÃO QUEBRAR.